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terça-feira, 17 de abril de 2012
"À noite uso um vestido incandescente. É que sou mulher nessas horas ébrias que atravessam a madrugada.
Transponho um portal que me leva de volta a quem sou.
Tranço as pernas, desajeito o cabelo, derreto as pedras de gelo, da taça a minha frente, na boca...
Nessas horas as conversas podem ser lunares, abstratas, feitas de palavras labirínticas que vão contornando a mesa, a cadeira, o sofá, a cama...
Tudo envolto pelo tecido frágil das verdades metafóricas.
Mas nada é mais concreto que o desejo.
E o desejo mora na noite.
Mas o tempo se esvai, e não fica.
O que fica, sempre, é o silêncio do depois."
.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário.
Que é mais produtivo agir do que reagir.
Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue.
Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais.
Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade.
E que harmonizar o que pensamos,
sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda,
esse meio todo."
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Andar com Deus...
é muito mais do que falar ou provar para os outros, andar com Deus é sentir, é estar vivo, é ser preenchido, saber que não está sozinho que você não vive mais por viver, é encontrar uma razão pro teu respirar. Andar com Deus é fazer valer cada batida do teu coração , é marcar cada passo,não olhar pra traz, é sonhar alto, é viver o impossível o sobrenatural, é sorrir mesmo na pior das lutas porque Ele está lutando com você, é ser dependente de Deus e ao mesmo tempo independente do mundo , é ser um eterno aprendiz, é dar o melhor de si por uma coisa que você tem certeza que vale a pena, é ser diferente, é andar ao contrário do mundo, e até em piscar os olhos achar uma motivação, amar e ser amado. É escrever uma história em um lugar eterno, no Céu.
sábado, 16 de julho de 2011
Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
(Cora Coralina)
quarta-feira, 15 de junho de 2011
O tempo deveria ter o ritmo dos nossos passos. Horas a menos para dias de trabalho exaustivo, minutos a mais para um café e idéias em ordem, um tempo maior para edredom, frio e pernas emboladas, horas perdidas no aconchego dos braços, pouco tempo para gente que não te acrescenta em nada, muito tempo para beijos melados de balas, tempo em câmera lenta para contar estrelas, dias inteiros para sentar no parque, ler um livro, falar com os amigos. Quero pantufas de minutos confortáveis.
Renata Fagundes
sábado, 4 de junho de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
Não vivo mais numa eterna busca, vivo um dia de cada vez. O final do meu arco-íris é bem debaixo do meu nariz. Minha vida é desalinhada, não sou de farra, nem boa pra casar. Sou do avesso, me gosto assim. Acredito no amor, escolhi viver assim. Valorizo até a menor das intenções. A boa fé. Acredito mais no presente. Do futuro, desconfio muito. Acredito quando a conversa é com os olhos. Acredito no que a alma fala. Na verdade, exagero demais na risada que só frouxa quando o vento é forte e estoura em risada outra vez.
|vanessa leonardi|
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