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quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Quando eu saí de uma importante depressão, eu disse a mim mesma que o mundo no qual eu acreditava deveria existir em algum lugar do planeta. Nem se fosse apenas dentro de mim... Mesmo se ele não existisse em canto algum, se eu, pelo menos, pudesse construi-lo em mim, como um templo das coisas mais bonitas em que eu acredito, o mundo seria sim bonito e doce, o mundo seria cheio de amor, e eu nunca mais ficaria doente. E, nesse mundo, ninguém precisa trocar amor por coisa alguma porque ele brota sozinho entre os dedos da mão e se alimenta do respirar, do contemplar o céu, do fechar os olhos na ventania e abrir os braços antes da chuva. Nesse mundo, as pessoas nunca se abandonam. Elas nunca vão embora porque a gente não foi um bom menino. Ou porque a gente ficou com os braços tão fraquinhos que não consegue mais abraçar e estar perto. Mesmo quando o outro vai embora, a gente não vai. A gente fica e faz um jardim, qualquer coisa para ocupar o tempo, um banco de almofadas coloridas, e pede aos passarinhos não sujarem ali porque aquele é o banco do nosso amor, do nosso grande amigo. Para que ele saiba que, em qualquer tempo, em qualquer lugar, daqui a não sei quantos anos, ele pode simplesmente voltar, sem mais explicações, para olhar o céu de mãos dadas.

Rita Apoena

domingo, 8 de novembro de 2009

Sublime


Entre Terra e Céu existem segredos que jamais imaginamos, mas que percebemos quando ligamos o espírito entre esses dois extremos. A neblina só dissipará quando transpusermos a ponte que nos levará aos páramos infinitos de uma consciência elevada a Deus. (JS)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sobre a magia...


Há rotinas que são fatais
Mas outras são a coreografia da vida






Isabel Allende

Você já ficou arrepiada?
- Sim. Principalmente quando está frio...
- Já notou que quando a gente tem a sensação de arrepio, surgem na pele inúmeras bolinhas?
- Sim, e junto vem um frio na barriga, né?
- Vem sim. Você sabe quantas vezes eu me apaixonaria por você de novo?
- Nenhuma?
-O mesmo número de bolinhas que surgem na pele de todos os arrepios que existem




Cáh Morandi