Dou alguns passos pela estrada prateada no brilho de um luar. Olho as cercanias envolvidas pelo cinza da cerração constituida de algodão orvalhado.
Não é tarde, mas a tarde se apressa em chegar no breu da noite evanescente.
É mais uma caminhada em direção ao nada...
Lá, bem distante, quase que sem vista, a miragem quer que eu me transforme num órfão da escuridão.
Lá, bem distante, sempre é igual: Penso encontrá-la, mas novamente seu vulto desaparece no final do túnel da ilusão.
(Júlio Sampietro)
Um comentário:
Estou muito feliz em ver meu poema
"Evanescências" no seu blog. Parabéns pelo incentivo e que Deus
te abeçõe sempre.
Julio Sampietro
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